De Goya à Nos Jours. Regards sur la Collection Banco de España

De Goya à Nos Jours. Regards sur la Collection Banco de España
March 10, 2017 João Louro

DE GOYA À NOS JOURS. REGARDS SUR LA COLLECTION BANCO DE ESPAÑA

31.10.17|04.02.18

Musée Mohammed VI d’art moderne et contemporain, Rabat, Marrocos

 

Curadoria : Yolanda Romero e Isabel Tejeda

Organização: Banco de Espanha, Fundação do Museu Nacional e Museu Mohammed VI, sob o patrocínio do rei da Espanha, Filipe VI, e o Rei de Marrocos, Mohammed VI, e com a colaboração do Ministério da Relações Exteriores e Cooperação Espanhola.

A exposição “De Goya à nos jours” reflete as origens e a história do Banco da Espanha, que decidiu há mais de duzentos anos que a arte deveria fazer parte de sua herança. A seleção feita responde pelo trabalho de mecenato, mantido ao longo do tempo, desde a criação em 1782 do seu antecessor, o Banco Nacional de San Carlos, até hoje. Composta por mais de 70 peças, é a mais completa exposição de arte espanhola apresentada em Marrocos até hoje. A mostra assinala Goya como o contribuidor fundamental para a concretização da modernidade artística espanhola e é constituída, em seguida, por uma seleção de obras que pertencem à coleção de arte contemporânea.

Sob um critério de caráter cronológico, na primeira parte recorda as origens da coleção através de uma extraordinária seleção de retratos devido ao magistério dos principais retratistas. Francisco de Goya, Salvador Maella, Vicente Lopez, Federico de Madrazo, Sorolla e Zuloaga, entre outros, imortalizam tanto os monarcas que apoiaram o desenvolvimento da instituição financeira desde a sua criação, como governadores e pessoas famosas que a promoveram. Em seguida, a exposição é articulada a partir de vários capítulos que percorrem parte da história da arte contemporânea espanhola, dos anos cinquenta até hoje. O capítulo final mostra uma seleção da criação plástica internacional das últimas décadas.

A proposta curatorial procura destacar as principais linhas estilística e conceptuais em cada momento, o que nos leva da abstração, de caráter informalista, com obras de Tàpies, Saura, Millares, Guerrero e Chillida, às propostas geométricas e analíticas de Asins, Sevilla ou Equipo 57. Também se abordam os realismos críticos (Canogar, Equipo Crónica, Equipo Realidad) e produções de retorno à pintura a partir de diferentes posições (Luis Gordillo, Carlo Alcolea, o Barcelo e Miguel Angel Campano). A exposição termina com os olhares divergentes de artistas dos anos noventa (Pedro G. Romero, Rogelio López Cuenca, Eulália Valldosera ou Helena Almeida) e uma seleção de artistas que trabalham em posições próximas à arte conceptual (Tillmans, Aballí, João Louro, ou Pep Agut). Para encerramento, é apresentada uma seleção de artistas que trabalharam as relações entre arte e economia (Höfer, Lucas e García-Andújar).