Linha de Maré

Linha de Maré
September 10, 2024 João Louro

Tideline. CAM Collection

21.09.2024 > 11.05.2025

Centro de Arte Moderna Gulbenkian – Collection Gallery

Curatorship: Ana Vasconcelos, Helena de Freitas, Leonor Nazaré

 

‘Tide Line’ starts from the Revolution of 25 April 1974 to reach the present day, reflecting on the ongoing revolutions, most importantly those related to the state of the planet.

Organised around large installations, the exhibition is defined by the rhythm they set and the connection found with other neighbouring artworks. This display corresponds, in a fluid way, to a group of ideas that framed the choice of works: transgression (of the Portuguese dictatorship), manifesto (the first Portuguese artistic ecological manifesto), interiority (of the experience proposed by the artwork), mutation (technological, post-human) and evocation (of a real connection with the living world).

The majority of the contemporary works are in dialogue with a selection of modernist works, illustrating the time range of CAM Collection and to create lines of tension between the different periods it covers.

The work Cover #07 (Walden, Life in the Woods. Henry D. Thoreau) is one of the 80 works in the exhibition, which includes paintings, drawings, film and video, photography, sculptures and installations.

The exhibition’s title is inspired by a work by Hamish Fulton, ‘Tide Line (1994-2005), which welcomes the visitor just before the gallery entrance, and evokes the line where two currents meet on the high seas. The idea of this organic confluence is felt across the titles, representations, concepts and emotions that the selected artists have worked on. This powerful idea can also be used to talk about nature, people’s inner lives, imposed borders, destruction and revolutions.

 

Linha de Maré. Coleção do CAM

21.09.2024 > 11.05.2025

Centro de Arte Moderna Gulbenkian – Galeria da Coleção

Curadoria: Ana Vasconcelos, Helena de Freitas, Leonor Nazaré

 

«Linha de Maré» parte da Revolução de 25 de Abril de 1974 para chegar aos dias de hoje, refletindo sobre as revoluções em curso, sobretudo as relacionadas com o planeta.

Organizada em torno de grandes instalações, a exposição define-se pelo ritmo que estas imprimem e pela ligação que estabelecem com outras obras na sua vizinhança. Estas instalações correspondem, de forma fluida, a um conjunto de ideias que enquadraram a escolha das obras: transgressão (da ditadura portuguesa), manifesto (o primeiro manifesto ecológico artístico português), interioridade (da experiência proposta pela obra), mutação (tecnológica, pós-humana) e evocação (de uma ligação real com o mundo vivo).

A maioria das obras contemporâneas presentes dialoga com uma seleção de obras modernistas, ilustrando a amplitude temporal da coleção do CAM e criando linhas de tensão entre os diferentes períodos que abrange.

A obra Cover #07 (Walden, Life in the Woods. Henry D. Thoreau), de João Louro, é uma das 80 obras da exposição, que inclui pintura, desenho, filme e vídeo, fotografia, escultura e instalação.

O título da exposição é inspirado numa obra de Hamish Fulton, Tide Line (1994-2005), que dá as boas-vindas ao público ainda antes da entrada da galeria, e evoca a linha onde duas correntes se encontram em alto mar. A ideia desta confluência orgânica é transversal a todos os títulos, representações, conceitos e emoções que os artistas selecionados trabalharam. Esta ideia poderosa pode também ser utilizada para falar da natureza, da vida interior das pessoas, das fronteiras impostas, da destruição e das revoluções.